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Aos 22 anos, moradora de Viamão, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, Tainá Costa está passando por um período de incertezas. Ela é aluna do curso de Fisioterapia da Universidade La Salle, Canoas, e conta com bolsa do Programa Universidade Para Todos. Só que o benefício está em risco em função da PEC Paralela, do Senador Tasso Jereissati. A medida, que está sendo debatida no Senado, tem por objetivo a modificação do sistema da previdência social e o estabelecimento de regras de transição para os segurados, mas também toca diretamente a área educacional, comprometendo a filantropia no país.

Como na Universidade La Salle as bolsas PROUNI são uma contrapartida das isenções, mais de mil alunos poderão ter o benefício suspenso se a PEC for aprovada. “Se eu não tivesse minha bolsa eu não estaria na Universidade, o valor da maioria dos cursos não caberia na realidade da minha família. Para mim estar aqui é o meu maior orgulho, essa formação que mudou minha vida e que eu posso impactar na vida das pessoas”, conta Tainá, ex-aluna da escola pública e que tem formatura prevista para o final de 2020. Assim como ela, mais de mil alunos da instituição canoense contam com as bolsas de graduação.

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Sobre filantropia no Brasil

A pesquisa “A Contrapartida do Setor Filantrópico para o Brasil”, divulgada pelo FONIF no começo de 2019, deixa claro o impacto das atividades da filantropia para o País. Dados do estudo, realizado com base em informações oficiais dos ministérios que regulam o setor, apontam que a cada R$1,00 investido pelo Estado no segmento filantrópico por meio das imunidades, a contrapartida real do setor é de R$7,39. A representatividade das imunidades das filantrópicas é pequena no universo geral das contas da Previdência.

Segundo a pesquisa do FONIF, este impacto é de cerca R$ 12 bilhões, o equivalente a apenas 3% de toda a arrecadação previdenciária, que fica em torno de R$ 375 bilhões. A Associação Nacional de Educação Católica do Brasil - ANEC, através da Pesquisa do FONIF, divulga dados que nos mostram que no campo da educação, essas instituições devolvem 4,67 vezes mais do que recebem e somam mais de 2,4 milhões de alunos, sendo 725 mil bolsistas no Ensino Básico e Superior que perderiam a oportunidade de ter acesso a uma boa formação não fosse o apoio da filantropia.


Como você pode se engajar?

Compartilhe os benefícios da bolsa de estudos em sua vida por e-mail com o autor da proposta tasso.jereissati@senador.leg.br ou nas redes sociais dos parlamentares, dando ainda mais visibilidade para o prejuízo da extinção das bolsas, que prejudicaria mais de 725 mil alunos em instituições de todo o Brasil. 


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