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Na noite dessa quinta-feira (22) foi dada a largada para mais uma jornada que visa ampliar e difundir conhecimento sobre história e cultura, principalmente brasileiras. Pelo segundo ano consecutivo acontecem paralelamente, na Universidade La Salle, o Colóquio Discente do curso de História e o Colóquio de Cultura e Religiosidades Afro-brasileiras. Os eventos são promovidos por alunas, alunos e professores do curso de História e do Programa de Pós-graduação em Memória Social e Bens Culturais da Universidade.

O IV Colóquio Discente puxou a frente da programação. Na abertura, a coordenadora do curso Proª Drª Tatiana Vargas remontou a história da iniciativa, que tem como objetivo levar a sério a pesquisa discente. “Surgiu como uma demanda dos alunos em formalizar e valorizar a produção de conhecimento da graduação e apresenta-la para a comunidade. A pesquisa existe desde os primeiros semestres e, além favorecer a construção de um currículo sólido, tem destacado os egressos no mercado e na academia”, declarou.

Os indígenas sob o holofote da história

Engana-se quem pensa que um evento organizado por alunos é raso. Neste ano, mais uma vez, os estudantes suscitam assuntos que estão em pauta na sociedade e são de importante reflexão para eles enquanto pesquisadores e futuros profissionais.

A palestra de abertura foi “Os indígenas sob o holofote da história: crônicas de extinção, protagonismos coloniais e o espraiamento ameríndio”, ministrada pela Profa. Dra. Isadora Lunardi Diehl.  A fala da pesquisadora teve como proposta cruzar momentos da história brasileira com as suas pesquisas.

Ela partiu das memórias mais remotas, como as teorizações da origem dos índios no Brasil e preconceitos, até as articulações dos movimentos indígenas da atualidade. “A produção historiográfica brasileira ainda trata pouco dos indígenas. Para entender esse fenômeno, precisamos buscar o que provocou os seus apagamentos”, justificou.

Gabriela Oliveira Elesbão, Jamily Veit Scheffer e Giovanna Adam Ferreira estão entre os sete organizadores oficiais que, com a colaboração de seis voluntários, idealizaram as atividades. “É importante trazer esse assunto, porque não falamos, estudamos e pesquisamos sobre os indígenas quanto poderíamos. Os cursos de História não costumam aprofundar esse assunto que achamos tão importante”, afirmou Jamily. Gabriela completou: “isso não significa um desinteresse nosso pelo assunto. Colegas nossos já manifestaram o interesse em fazer seus Trabalhos de Conclusão de Curso com essa temática. Essa noite também puderam pedir e trocar referências”.

A abertura do III Colóquio de Cultura e Religiosidades Afro-brasileiras acontecerá amanhã (23), às 16h, no Auditório Ir. Arsênio Both.

 

As mulheres na literatura afro-brasileira

A sexta-feira, dia 23/11, foi a vez da abertura do III Colóquio de Cultura e Religiosidades Afro-brasileiras. A atividade contou com a abertura da Profª Dra. Patrícia Kaiser Vargas Mangan. O Prof. Artur Cesar Isaia ministrou a primeira atividade que contou com a Jornalista do Jornal Hora Grande, Vera Hugo, que pode contribuir com a sua experiência diante da divulgação da religião Afro-Brasileira no Rio Grande do Sul, e os representantes da Casa do Pai Paulinho, Tiago e Cíntia que estiveram presentes para receberem a homenagem por parte da do PPG em Memória Social e Bens Culturais, em nome da Universidade La Salle. Pai Paulinho tem 53 anos e desde os 13 está na Umbanda, virando referência em todo o Brasil, superando a marca de 5 mil filhos. “Estamos homenageando o Pai Paulinho por sua contribuição ao conhecimento pela sua abertura para todos que o procuram e pela contribuição para as religiões afro-brasileiras”, ressaltou o Prof. Artur.

Após, a Profª. Drª. Zilá Bernd, pioneira na pesquisa sobre literatura africana, realizou a conferência "Mulheres e literatura afro-brasileira”, falando como a literatura se mostra ao longo da história pelo olhar de escritoras brasileiras, citando exemplos.

 

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