RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Vem deste curso o maior número de participações no COIL: um professor e quatro professoras. Alice Gravelle, que além de dar aulas integra o Escritório Internacional da instituição, é uma das mulheres deste grupo. Tendo como dupla o professor Francisco Javier Camarena, da Universidade De La Salle Bajío, ela aproximou os seus alunos de graduandos do México por meio do projeto La sustentabilidad ambiental en América Latina: Retos y experiências. Os estudantes compartilharam, em atividades assíncronas, suas percepções acerca da questão ambiental na América Latina, debatendo os desafios e as iniciativas de suas comunidades para a preservação do meio ambiente. Por fim, eles elaboraram uma cartilha sobre as possibilidades de atuação das instituições de Ensino Superior (IEs) no tratamento do tema.
Atualmente no 6º período de sua graduação no Unilasalle, rumo ao 7º em 2021, Carla Morena acredita que “as dinâmicas envolvidas no COIL nos estimularam a pensar nos problemas ambientais, tanto brasileiros quanto mexicanos, de uma maneira muito didática e gráfica”. “A construção conjunta da cartilha, juntamente com a integração proporcionada pela Rede, reforçou o nosso intuito com o projeto: reiterar que as IEs são uma peça importante neste diálogo, ainda mais em um período de extrema descredibilidade no que diz respeito às mudanças climáticas”, avalia a aluna, “Eu considero muito relevante a cooperação entre as instituições para estimular o pensamento crítico dos alunos e, no nosso caso, promover uma maior conscientização da sociedade sobre o desenvolvimento sustentável, uma maior participação social para que essas mudanças necessárias ocorram”.
O meio ambiente também foi abordado, embora não tenha sido o único mote, no projeto da docente Leticia Simões, desenvolvido em parceria com o professor Jude Jose Latorre, da De La Salle-College of Saint Benilde (Filipinas). No projeto Learning from each other: Interaction between GenZers from Brazil & the Philippines a proposta foi refletir sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, que vão da igualdade de gênero ao meio ambiente, saúde global e pobreza. Como atividade, brasileiros e filipinos criaram infográficos, cartazes e outras peças. “Queremos construir pontes (mesmo virtuais) em um mundo onde se vê cada vez mais muros serem erguidos”, diz o resumo do projeto. Para fazer isso, uma carta na manga: aproximar alunos em diferentes momentos de sua formação acadêmica, gerando uma interação entre Oriente e Ocidente no sul global.
“Foi surpreendente perceber que, mesmo separados geograficamente, em dois extremos do globo, o Brasil e as Filipinas têm muitas características que os aproximam”, constata a aluna Amanda Cunha, do 2º período de RI, fazendo coro ao objetivo do projeto: “Na verdade, acredito que as preocupações e os valores compartilhados são característicos da nossa geração, a 'Gen Z', independente do país em que vivamos. Somos uma geração preocupada com o meio ambiente e que entende que todos somos humanos acima de tudo”. Além de celebrar este encontro, a graduanda comemora o fato de pertencer a uma Rede, responsável por proporcioná-la “oportunidades singulares”: “O COIL nos permite conhecer pessoas de culturas diferentes e também garante um certificado internacional, que prestigia o currículo. Principalmente na área de Relações Internacionais, uma experiência de intercâmbio com as Filipinas é um diferencial na nossa formação, é uma prova de que somos capazes de trabalhar com a diferença de fuso horário, barreiras culturais e linguísticas”.