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Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Estados Unidos. O local sediou em 2012 a primeira maratona hacker de que se tem notícia, na qual profissionais de Sistemas de Informação viram a noite programando, em busca de soluções criativas e inovadoras. Quatro anos depois, no Brasil, Alex Salgado ganhou o Desafio Divisão Luxo, ao propor aplicativo na “BeautyHack”, da L’Oréal. Agora, o Unilasalle-RJ celebra mais uma conquista do docente de SI, relacionada ao MIT: Salgado foi um dos 300 professores a participar do Simpósio Internacional sobre Makerspaces Acadêmicos no MIT, entre os dias 13 e 16 de novembro. A edição reuniu 115 universidades, com a presença ainda de estudantes e integrantes da indústria. O objetivo da viagem a Cambridge foi apresentar o software scratch, empregado no centro universitário para o ensino de programação. É ela a temida matéria da grade do curso, responsável pelas desistências na área tecnológica em todo o mundo. 

Sob o título “Benefits of teaching computer programming using game development and scratch as first computer language” (Benefícios de ensinar programação usando desenvolvimento de jogos e scratch como primeira linguagem de computador), Salgado mostrou como introduzir a programação de forma a democratizar a disciplina, não a restringindo apenas aos “geeks”, os fãs de tecnologia. “A experiência do aluno frente à primeira tela de scratch em comparação com as antigas telas pretas textuais de código, é de uma boa impressão e um menor esforço cognitivo para o desenvolvimento do pensamento computacional”, opina o professor, “Assim formamos uma base mais forte para avançar para as linguagens profissionais”. A estratégia é empregada com os alunos de Programação 1 e também fui usada de forma inovadora com estudantes do Ensino Médio, pelo projeto UNIVERSITARDES.

No MIT, Alex Salgado pôde mensurar a eficiência da metodologia empregada no Unilasalle. Discentes de diferentes países, presentes no encontro, atestaram que suas curvas de aprendizado teriam sido melhores caso tivessem conhecido antes o scratch. A ida aos EUA rendeu ao docente o contato com o criador do scratch, projeto hoje coordenado por um brasileiro, um minicurso em Harvard e ainda a possibilidade de vivenciar a cultura “maker” do MIT. “Eles têm um mantra vindo do latim, ‘mens at manus’, de forma a não focar apenas no fortalecimento da teoria (‘mente’), lembrar da importância da prática (‘mãos’). Existe um mundo de possibilidades e vamos tentando conversar, procurar aplicar coisas novas no nosso dia a dia. Quem sabe não criamos um MakerSpace por aqui?”, conclui.

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