Saiba como foi a estreia do Unilasalle-RJ no Projeto Rondon

"Fomos um grupo e voltamos uma equipe unida". É assim que o professor Roberto Primo sintetiza a Operação Mandacaru, realizada em janeiro deste ano no Ceará. No projeto do Ministério da Defesa, universitários propõem soluções, fomentam o desenvolvimento sustentável e o bem-estar de pequenos municípios brasileiros, com baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Confira o Diário de Bordo enviado pelo docente:

Esta é a minha primeira Operação do Rondon pelo Unilasalle-RJ, e a estreia do centro universitário no projeto. Em junho de 2014, quando ainda estava entregando os documentos para ser contratado pela instituição, recebi um e-mail da coordenadora da Engenharia de Produção convidando todos os professores que desejassem participar do Projeto Rondon para que escrevessem uma proposta e encaminhassem a ela. Respondi na hora demonstrando o meu interesse. Cerca de três meses depois, o Ministério da Defesa publicou o resultado e estávamos aprovados.

Mesmo conhecendo poucos alunos, poucos professores eu comandei a seleção, a capacitação e a preparação do nosso time. O professor Guilherme Dias, do curso de Relações Internacionais, foi que me ajudou nas entrevistas e procedimentos da instituição que eu não conhecia. O edital de convocação dos alunos foi aberto a todos cursos, o que gerou três dias de entrevistas. Foram selecionados: Daniel Grael (Direito);  Bernardo Maiatto (Engenharia de Produção); João Pedro Campos (Engenharia Civil);  Selma Cristina (Ciências Contábeis);  Daiane Queiroz (Relações Internacionais);  Wellington Duretto (Administração); Felipe Drabzinsky (Administração); Flávio Marsillak (Administração).

Embarcamos no Galeão em voo comercial com destino a Fortaleza, mas tivemos problemas com atrasos, em alta neste verão. Tivemos que fazer uma escala não planejada em Brasília. No voo havia cerca de 80 rondonistas de vários estados e em algum momento o comandante nos homenageou. Os alunos fizeram um estardalhaço!

Ficamos de sexta-feira até domingo no quartel, e nos deslocamos para Apuiarés (onde trabalhamos) logo após o café da manhã. Quando chegamos na escola que serviria de alojamento, fomos recebidos por uma banda de crianças tocando instrumentos de sopro. Era uma escola bem pequena, com apenas duas salas, uma cozinha e três banheiros. Fizemos um reconhecimento pela cidade nesta tarde. Subimos a torre da Igreja local, tiramos fotos e nos preparamos para as duas semanas seguintes de trabalho.

Durante o tempo em Apuiarés, realizamos muitas oficinas inéditas. Ações de combate à seca como a Barragem Subterrânea, de saneamento como a Fossa Ecológica, Empreendedorismo, Gastronomia, Turismo, Educação financeira, Cinema na Praça e muitas outras. Fomos um grupo e voltamos uma equipe unida.