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Você trabalha 10 horas por dia, resolve os problemas de casa e cuida da família. Sonha em buscar uma graduação ainda não cursada, mas não vê opção de tempo para conseguir conciliar tantas atividades diárias. Situação vivida por muitos brasileiros, essa realidade incentivou a chegada do Ensino a Distância ao país, com instituições oferecendo formação acadêmica sem o aluno precisar sair de casa. Visando atender este público, o Unilasalle se prepara para ser um dos polos de EaD da rede, sem abrir mão também do ensino presencial que já o destaca no Rio de Janeiro. Para fazer o projeto sair do papel, o reitor, Irmão Jardelino Menegat, recebeu o gestor nacional de EaD da Universidade La Salle Canoas, Mário Augusto Pool, e o diretor de marketing da mesma IES, Cleiton Decker, na última sexta-feira, dia 23. O encontro dá continuidade às conversas em andamento, já que as datas se aproximam. Em novembro, terá início o processo seletivo dos estudantes, com o primeiro dia de aula programado para 19 de fevereiro de 2018.

Mário Pool considera fundamental esta troca entre universidades lassalistas para “lapidações de acordo com cada região”. “Nós estamos com os braços interligados da rede através das IESs, em função do projeto de EaD. Esta é uma visita de rotina para poder entender as particularidades de cada instituição”, contou ele na ocasião, “Precisamos conhecer o comportamento do aluno carioca, saber se os cursos estão adequados junto ao portfólio do centro universitário, entender a rotina do Unilasalle-RJ para encaixar a EaD.  Esse trabalho não para mais, serão tentativas constantes para tentar acertar, identificar quando surge alguma problemática, buscar soluções”.

Um primeiro passo no sentido da implantação do Ensino a Distância passa pelo entendimento de que trata-se do mesmo produto oferecido na modalidade presencial. Em entrevista ao site do centro universitário, o diretor tocou neste ponto, haja visto o estigma relacionado à perda de qualidade, um senso comum que Pool busca sempre desfazer:  “O EaD é outra dinâmica para trazer a mesma formação. Trata-se apenas de ampliar o público atendido. Muitos que talvez não pudessem estudar por não terem condições para o presencial, podem agora ter acesso a partir das vantagens oferecidas a distância. O que não impede também de termos o perfil do aluno com 17 anos que quer ter a vivência do ambiente acadêmico e possui uma rotina mais tranquila”.  

Pool considera uma questão de tempo não ser mais feito nenhum tipo de distinção entre o presencial e a distância. Ele analisa que, em breve, as IESs receberão alunos para a graduação, oferecendo a ele as duas modalidades, além dos modelos dentro do próprio EaD (semipresencial e online). O candidato sai então matriculado segundo a escolha mais adequada à sua realidade e ao seu perfil.

“O estudante de EaD só precisa ser apto a adquirir o conhecimento a partir de um apoio que não está ao lado dele fisicamente todo dia, mas que existe. Haverá, igualmente, uma ouvidoria para marcar encontros presenciais correspondendo a necessidades passíveis de surgirem”, conclui.   

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