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Um dos prédios traz no letreiro iluminado o nome da instituição. Em miniatura, o Unilasalle-RJ parece ter sido levado para Springfield, a cidade da animação Simpsons. Os personagens de Matt Groening estão presentes no cenário, assim como a grande usina onde trabalha Homer, o chefe da família em torno da qual centra-se a história. É dentro da usina, no entanto, que se revela um dos verdadeiros protagonistas do trabalho: a energia nuclear. A disciplina Física Geral e Experimental I levou os calouros dos cursos de Engenharia de Produção, Elétrica e Civil, a materializarem na Sala Conexão Makerspace o conteúdo teórico apreendido sobre energia, impactos ambientais e viabilidade econômica. A apresentação dos trabalhos foi uma das primeiras no Espaço Conecta, o novo investimento do Unilasalle-RJ, em parceria com o Google for Education.

 

Dividida em grupos, a turma precisava representar os tipos de geração de energia elétrica a partir da nucelar, solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica e de petróleo. “Em Física I, eles estudam mecânica, cuja transformação está presente em todo processo de geração de energia”, explicou a professora Catarine Leitão, idealizadora da proposta, “A conversão de energia aparece sem perdas no processo estudado em sala de aula, mas aqui vemos que há algumas. Elas são passíveis, porém, de serem absorvidas em outro momento do processo de conversão”.  

O papel dos alunos na manhã do dia 11 de junho era apresentar as maquetes criadas, explicando cada tipo de fonte energética, seus impactos e a viabilidade de projetos como a construção de usinas e hidrelétricas. As falas eram voltadas para os professores Catarine Leitão, Luciano Rodrigues, convidado para analisar o aspecto econômico, e alunos das demais disciplinas de Física ministradas por Catarine, contribuição que a docente espera manter em outros momentos. “A ideia foi que os alunos convidados passassem pelos grupos, fizessem perguntas e, ao final, pudessem responder questionário nos computadores da Sala Conexão Makerspace. É um espaço que já está funcionando como divulgação de ciência e tecnologia”, analisou.

As potencialidades da nova sala puderam também ser aproveitadas para materializar os trabalhos. Além de terem à disposição o Centro Tecnológico Unilasalle-RJ, e o auxílio dos técnicos Thais D’Assumpção e Leandro Silva, os discentes tiveram a possibilidade de utilizar a impressora 3D. Assim fizeram Gabriele Brandão, Gustavo Sodré, João Vitor Landi, Nathalia Nicote, Renato Araujo e Sandro da Cunha. O grupo responsável por abordar a energia nuclear confeccionou de forma tridimensional a nova logomarca da instituição, para compor o cenário da cidade fictícia, montada ao longo de um mês. “Não é toda a faculdade que entrega um equipamento assim nas mãos do aluno para ele desenvolver seus trabalhos”, avaliou Renato Araujo, a quem a amiga Nathalia fez coro: “Eu venho de faculdade federal para cá e a estrutura é completamente diferente. Quando conheci os laboratórios fiquei impressionada”.

Foi ela quem ficou responsável no grupo por explicar o processo de conversão de energia nuclear em elétrica. Apesar do frio na barriga das falas e do ar de congresso, com banner padronizado e entrega de texto nas normas da ABNT, foi montar a estrutura da maquete que representou maior desafio para aquele grupo. Em cada bancada, o esforço coletivo era ressaltado por professores e visitantes, assim como era enaltecido o ânimo dos alunos recém-chegados ao centro universitário. “É a primeira vez que apresentam um projeto dentro do nível superior, são alunos de 1º período nos dando um retorno surpreendente”, concluiu Catarine.

 

 

  

  

 

Por Luiza Gould (Texto e fotos)

Ascom Unilasalle-RJ

 

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