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Os olhos insistem em marejar, a boca treme e, ao som das palmas, um filme passa à cabeça. Um filme que, no caso dela, levou quatro anos para ser rodado, exigiu 3.480 horas de imersão para a gravação das cenas, mas foi também recompensador. Na noite do dia 16 de agosto, Mônica de Jordão Nogueira receberia o seu Oscar. E seria difícil segurar a emoção após ter sido condecorada a aluna com maior Coeficiente de Rendimento do curso de Pedagogia. Com a média das notas de 9,8 na graduação, Mônica, apesar de não saber naquele momento, foi também a discente com maior CR a receber o Prêmio de Destaque Acadêmico na Colação de Grau Oficial 2018.1.     

Dos 216 formandos, 24 receberam certificados pelas três primeiras colocações de coeficiente em cada curso, oito ganharam ainda medalhas, por serem as maiores notas de Pedagogia, História, Ciências Contábeis, Administração, Direito, Sistemas de Informação, Relações Internacionais e Engenharia de Produção. Mais do que números ou premiações, no entanto, 216 histórias passaram pelo Unilasalle-RJ. E, assim, cada capelo cuidadosamente posicionado acima das cadeiras no palco ao longo daquelas duas noites era motivo de orgulho, de festa, da sensação de dever cumprido para os agora formados, para suas famílias e para o Irmão Jardelino Menegat: “Vocês levam para a vida de vocês conhecimento, informações, sabedoria, mas também todo o carinho e a dedicação com que cuidamos de vocês”. Dirigindo-se aos alunos, o reitor do centro universitário falou do crescimento pessoal deles enquanto profissionais e pessoas, sem deixar de abordar também a evolução institucional:

“Hoje vocês recebem um diploma dizendo que estudaram no Unilasalle-RJ e podem ver que estamos cada vez mais crescendo, ultrapassando a Ponte Rio-Niterói. Por que é preciso ir para o Rio quando temos uma universidade de qualidade aqui? Vocês optaram por nós”.

A mesma escolha foi feita por 262 estudantes, que se matricularam no 2º semestre de 2018. Na semana seguinte à Colação de Grau, o centro universitário preparou sua tradicional Acolhida para dar boas-vindas aos calouros e recepcionar veteranos. Gabriel Souza, de 32 anos, é um dos novos rostos lassalistas. Aluno do 1º período de Arquitetura e Urbanismo, ele se disse “surpreso” com a programação da Acolhida: “Foram palestras incríveis mostrando um pouco mais do que é o Unilasalle. E o mais legal foi a cabine fotográfica para registrar e aproximar os alunos, deixando-os à vontade em um ambiente descontraído, alegre, bem organizado e com uma estrutura única. E é assim que eu me sinto, à vontade em um lugar onde nunca estive”.

Se para ele tudo é novidade, no caso de Júlia Duarte, futura internacionalista, as salas de aula, áreas de convivência, Biblioteca, Galeria, fachada com suas características pilastras são mais do que familiares. Já são seis acolhidas para ela no currículo. “Logo que cheguei fomos recepcionados com a banda Bicho Solto e me encantei de cara com a faculdade. Conforme os anos vão passando, ficamos preocupados com matérias, notas, e a Acolhida se torna o momento de pararmos e pensarmos que a graduação é também a relação com os amigos, professores, coordenadores”, diferenciou, “Rimos, tiramos fotos, guardamos isso para a memória. A Acolhida é um carinho do Unilasalle para conosco, demonstra atenção. Tenho amigos de outras instituições e nunca vi algum evento assim que a instituição proporcione”.

Como discente de Relações Internacionais, Júlia ainda vibrou com a escolha da temática deste semestre. “Abordar os outros países é importante, não é algo que só os internacionalistas precisam saber. Entender sobre as diferentes culturas deveria ser quase obrigatório para todos os cursos porque nos faz crescer como seres humanos”, opina, destacando o stand Tasting the world, de comidas internacionais, como uma das atrações preferidas.

Confira abaixo um compilado do que rolou na Acolhida 2018.2:

Boas-vindas do reitor

A recepção começou no dia 20, segunda-feira, com a acolhida do Irmão Jardelino Menegat e a apresentação do centro universitário. Ao abordar uma das principais características do Unilasalle-RJ, o reitor utilizou a palavra “zelo”: “Se o aluno começa a faltar as aulas, a coordenação liga para a mãe, para o pai, para os avós. Não é um controle, mas é um zelo. Na última formatura de gabinete, a mãe agradeceu à professora Márcia Sadok, coordenadora de Sistemas de Informação. O motivo do agradecimento era o fato de que quando o filho não vinha, ela ligava perguntando se aconteceu algo e se ele estava precisando de material”.

 

Energia para o semestre

 

Em ação de parceria com o Unilasalle-RJ, a Red Bull estacionou seu Mini Cooper no pátio durante o intervalo da manhã do dia 21 e da noite do dia 22. Entre um gole e outro do energético, os estudantes aproveitaram para posar na tradicional cabine fotográfica.     

 

Encuentros Internacionales

 

Diretor da Associação Internacional das Universidades Lassalistas, Carlos Frederico Coelho comandou um bate-papo com os calouros na manhã da quarta-feira, dia 22. Já no turno da noite, a responsável pelo Escritório Internacional do centro universitário, Alice Gravelle, foi quem apresentou os programas de internacionalização, além de tirar dúvidas dos alunos. Nas duas ocasiões, os estudantes puderam ainda ouvir relatos de universitários lassalistas de outros países. Alguns dos participantes do La Salle Summer Program enviaram vídeos apresentando suas faculdades, além de deixarem recados sobre o programa de liderança quando ainda estavam no Unilasalle-RJ. Assista aqui esse segundo conteúdo audiovisual:  

 

Cervejaria Noi! Um caso de amor tipo exportação

Uma história que tem prefácio na Itália, introdução no Rio Grande do Sul e muitos capítulos sendo escritos em Niterói. Contá-la foi o mote da palestra de Bianca Buzin, sócia-diretora da cervejaria Noi, na Acolhida 2018.2. Na noite do dia 23, quinta-feira, a empresária falou sobre a vinda da família para a cidade, contou como pai Osmar Buzin decidiu abrir um restaurante que vendesse cerveja artesanal, após ganhar uma de presente em 2008, listou as conquistas que começaram a chegar três anos depois, relembrou desafios e compartilhou sonhos no Auditório La Salle. “Nunca vou ter a experiência que meu pai teve, sou apenas uma continuidade, não sei nem se consigo chegar à altura dele e dos primos, mas eu me entrego ao máximo, a cada dia, para a Noi. O que queremos fazer a partir desse produto é isso, passar para as pessoas como a nossa vida é a Noi, como somos uma família”, sintetizou Bianca. A palestra motivou perguntas dos alunos sobre planejamento, exportação e franquias.

 

Doação de sangue ao Hemorio    

Pulsar foi a palavra sentida no dia 29, quarta-feira. Mais uma visita do Hemorio uniu o coração de doadores e pacientes a cada pulsação na coleta de sangue. Desconhecer quem receberá um pouco do que a constitui não faz com que Júlia Nogueira, do 4º período de Direito, deixe de se empolgar com a doação, pelo contrário. “Essa é a segunda vez que participo, a primeira também foi aqui no Unilasalle-RJ. É bem tranquilo, não senti dor, foi bem rapidinho. O que temos que pensar é que cada pessoa pode doar sangue para até outras quatro, significa salvar até quatro vidas”, frisou a aluna de 19 anos na ocasião.

 

Missa de abertura do semestre

Na liturgia do dia 30 de agosto, São Paulo (1Coríntios 1, 1-9) falava aos coríntios sobre os dons com que Jesus Cristo os contemplou. No Salmo (144/145), os fiéis bendiziam o nome do Senhor pelos séculos. E no Evangelho (Mt 24, 42-44) era compartilhada a parábola de Jesus sobre as noivas prudentes, em uma alusão à importância de se estar sempre vigilante à espera do Filho do Homem. Para comandar as leituras e ritos da missa de abertura do semestre, a Ação Comunitária do Unilasalle-RJ contou com a presença do vigário episcopal de Niterói, Pe. Carmine Pascal, que em sua homilia dirigiu palavras de incentivo aos estudantes. “Quantas graças já foram concedidas a cada um de vocês para que possam estar aqui hoje, ser universitários, enquanto tantos gostariam do mesmo. Não somos donos de nada disso. A vida se renova a cada manhã e Ele nos permite aprender sempre mais, descobrir novas dimensões do mundo, aprender novos conhecimentos”, atestou, “Para seguirmos este caminho, precisamos apenas confiar no Senhor, prosseguir com fidelidade e perseverança, coisa que professor e aluno conhecem bem”.   

 

E mais...

Por Luiza Gould / Colaborou: Camila Reis

Fotos de Cauã Vieira, Camila Reis e Luiza Gould

 

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