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A noite do dia 1° de agosto foi marcada pela abertura do Seminário Pedagógico 2017.2. O evento visa à formação continuada dos docentes, preparando-os para as aulas que vem pela frente. Além do público-alvo, participaram do seminário alguns discentes, para relatar suas experiências com as Atividades Integradoras.

O Irmão Jardelino Menegat deu sua honrosa palavra de incentivo para todos os presentes logo no início do encontro: “Que todo semestre seja iluminado com a luz de Deus”. O reitor do centro universitário desejou boas-vindas aos novos professores na ocasião, e quis chamar a atenção para a importância de fazer a diferença: “Fazemos a diferença quando ouvimos nossos alunos, compreendemos suas narrativas, nos preocupamos com sua aprendizagem, enfim, quando nos preocupamos com suas vidas. Não é fácil fazer a diferença, mas é possível quando nos fortalecemos coletivamente, quando refletimos sobre o nosso cotidiano e o nosso fazer, quando planejamos nossas ações diárias e buscamos ser felizes em nosso trabalho”.

Em seguida, Marcos Figueiredo, coordenador do curso de Administração, explicou o conteúdo que já tinha sido apresentado anteriormente nas Atividades Integradoras, com dois grupos que expuseram trabalhos em diferentes temáticas.

Juliana Fonseca, Isabela Tardini e Luiza Bastos, ambas do 1° período do curso de Administração, explicaram o que são as empresas startups com foco nas organizações de Niterói, e além disso, desenvolveram um site. Juliana, de 19 anos, contou o quanto foi importante participar das AIs: “Foi uma experiência muito legal porque pudemos ter contato com diretores de grandes empresas, descobrimos e aprendemos muita coisa dentro da área. O objetivo do nosso trabalho é dar visibilidade as empresas startups, pois acabamos descobrindo que existem algumas que estão escondidas por aí”.

Já a peça teatral “Aprendendo com Empresas” simulou um programa de auditório, e os presentes eram a plateia. As alunas Nicolle de Souza e Gleicyane Oliveira atuaram como representantes fictícias de empresas, já Roberta Peçanha foi a apresentadora do talkshow, e Gláucio de Sá Coelho representou um convidado especial, que era especialista nos assuntos abordados no programa. Eles interagiam com “telespectadores” que mandavam perguntas virtuais. A peça divertiu todos que estavam presentes no Auditório La Salle, além de ter trazido importantes conceitos para os futuros administradores, dentre eles redução de custos em companhias, liderança, metas e dinamismo.

O Setor de Ação Comunitária apresentou o cronograma completo das atividades que serão realizadas de agosta a dezembro. Livia Ribeiro, coordenadora do SEAC, teve o intuito de trazer a equipe para que o corpo docente conhecesse a importância de cada um. “Consideramos crucial que a equipe também fale sobre os projetos, pois o princípio da Ação Comunitária é que a os colaboradores trabalhem absolutamente em conjunto para fortalecer os nossos projetos”. Livia ainda comentou sobre a relevância dos voluntários de existirem voluntários: “Estamos investindo na formação do voluntariado que se envolve na Ação Comunitária. Desenvolvemos o Seminário de Formação, que acontece pelo menos uma vez por semestre. Não queremos que a pessoa esteja no meio de uma ação, em uma comunidade, por exemplo, onde ele possa ficar perdido sem saber o que fazer. Queremos que essa pessoa esteja preparada e seja de fato um agente de transformação”.

Confira aqui o calendário do segundo semestre do Setor de Ação Comunitária:

Mês de Agosto

21 a 25 – Stand de Voluntariado e Feira da Partilha – Varanda da Galeria

24 – Missa de Abertura do Semestre – Capela às 17h30.

25 – Hemorio – Auditório do terceiro andar, de 10 às 14h.

26 – Seminário de Formação de Voluntários- Auditório do terceiro andar, de 9 às 13h

21 de agosto a 20 de setembro – Gincana Solidária: Campanha de livros infantis e brinquedos.

Início das atividades Semanais: Voluntariado no Projeto Desabrochar – Sábado (Oficinas de Informática, Inglês, Valores, Luta)

Missa Semanal: Quintas-feiras, às 17h30.

Mês de Setembro:

2 – Ação Comunitária no Pé Pequeno, 7h às 14h.

21 – Lançamento da Jornada Lassalista Pela Paz – Campanha de doação para os Refugiados – Cáritas, Mesa redonda – Auditório do terceiro andar.

23 e 24 – Acampamento do ELLU (Encontro de Lideranças Lassalistas Universitárias) – SÍTIO LA SALLE ITAIPU.

28 – Visita ao Abrigo Cristo Redentor.

Início das Oficinas para a Comunidade:

- Confeitaria para Mulheres e Terceira Idade;

- Informática Básica – 2 turmas (13h45 às 14h45 e 15h15 às 16h15):

- Instrumentos Musicais (Violão e Cavaquinho) – 1 turma – (12h ás 13h)

Mês de Outubro

06 – Encerramento da Campanha de auxílio à Cáritas.

21 – Festa do Dia das Crianças – Desabrochar às 9h30 e às 15h30.

Mês de Novembro

20 – Encontro de Confraternização da Ação Comunitária.

Mês de Dezembro

9 – Ação de Natal – Projeto Desabrochar.

20 – Encontro de Confraternização da Ação Comunitária.

 

 Para finalizar o Seminário Pedagógico, a professora Roberta Costa, que leciona a disciplina de “Geologia e Mecânica dos Solos” aos discentes de Engenharia, apresentou os resultados do Projeto de Aprendizado Prático de Geotecnia na Formação do Futuro Engenheiro Civil.

A Geologia é apresentada aos alunos no quinto período do curso, quando eles saem da parte mais teórica do curso, para a parte prática, e abrange o comportamento do solo e da rocha. Roberta especificou a importância da disciplina e também de projetos desse porte para o futuro engenheiro civil: “No fundo, para o engenheiro civil o solo e a rocha são a base para a construção, e muitas vezes é o material que ele utiliza para realizar as obras. O desafio é mostrar ao aluno que antes dele pensar na construção em si, ele deve estudar a base, então é importante ele conhecer esses fundamentos”.

Roberta trouxe fragmentos de rocha e esclareceu a necessidade do uso da palavra ao invés do sinônimo “pedra”, no linguajar popular. “Na minha aula, cada palavra errada que o aluno usa, como pedra, é um décimo descontado na nota”, enfatizou. O rigor junto à competência trouxe resultados tão bons, que a professora levou alguns exemplos. Os vídeos com os trabalhos que mais a surpreenderam positivamente foram exibidos e iam desde alunos buscando amostras de minerais no Parque da Cidade, até os que visitaram pedreiras e construções.

Os alunos Paulo Roberto Mota, Rodrigo França Chaves e André Ricardo de Abreu, estiveram presentes para contar suas experiências, e mostrar o quanto é satisfatório estar em um centro universitário com uma estrutura que os auxilia a desenvolverem o que for possível para o crescimento profissional. “A Engenharia não pode se separar do solo. Eu como aluno, vindo de outra instituição, fico deslumbrado porque em outros lugares não existe a estrutura do Centro Tecnológico que vemos aqui”, avaliou França.

A fala serviu como gancho para a fala final de Menegat. “Comecei dizendo que nós precisamos fazer diferença, para mim isto é uma forma de fazer diferença. O que vivenciamos nessa noite, e possivelmente viveremos amanhã e depois de amanhã”, concluiu o reitor.

 

 

 

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