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Relações Internacionais lança o Luppaa, laboratório sobre práticas ativas de aprendizado

No dicionário, lupa é a “lente convergente que amplia os objetos”. No Unilasalle-RJ, ao ouvir esta palavra agora vem à mente a pesquisa, aquela que amplia possibilidades, gerando resultados com impactos diretos no âmbito social. A grafia da palavra, no entanto, é outra: Luppaa, a abreviatura de Laboratório Universitário de Pesquisa sobre Práticas Ativas de Aprendizado. Criado pelo curso de Relações Internacionais, o laboratório busca “pensar em novos paradigmas de ensino e aprendizado”, como sintetizou a professora Letícia Simões, no último dia 2, durante o lançamento do Luppaa, pelo qual é responsável.

Alunos do 1º ao último período de RI, egressos e professores compareceram ao Anfiteatro Egydio Lucas para participar do evento, que marcou também o início das atividades do laboratório, com debate sobre o documentário Exteriores - Mulheres Brasileiras na Diplomacia. Já começar com a prática materializa um dos objetivos do Luppaa: desenvolver ao menos uma vez por mês alguma atividade que sirva de “combustível para o aprendizado”, seja ligada à música, arte, quadrinhos, jogos de tabuleiro, viagens ou saídas de campo.


“Existem dois grandes paradigmas pedagógicos, o do ensino e o do aprendizado. Os dois são necessários conjuntamente. Aulas expositivas, mas também um conhecimento prático e palpável, que proporciona o significado necessário para ser retido. Estamos tentando passar com o Luppaa de um paradigma de ensino para também um paradigma de aprendizado”, explicou Letícia, falando ainda sobre o conceito de aprendizado ativo, ou active learning: “Aprendizado ativo é o processo no qual os estudantes se engajam em atividades como leitura, redação, discussões, resolução de problemas e promovem análises, sínteses, avaliação do conteúdo estudado. Ou seja, queremos que vocês sejam os protagonistas”.


No caso do documentário, por exemplo, os estudantes responderam questões sobre tópicos-chave relacionados ao tema, entre elas “No seu ponto de vista a mulher é reprimida socialmente?” (94,1% respondeu que sim) e “Em uma palavra descreva o que significa para você o ‘feminismo’” (A palavra mais dita foi igualdade). As respostas dadas no Google Forms foram o ponto de partida para o debate após a sessão. Logo, partiu das opiniões dos alunos as discussões.

O protagonismo discente, no entanto, não é novidade no Unilasalle-RJ, como a própria professora lembrou ao citar diversas iniciativas do centro universitário nos últimos anos voltadas às metodologias ativas, como a construção do Espaço Conecta, experiências internacionais e o Hackathon, maratona de programação promovida pelo curso de Sistemas de Informação. E com o Luppaa a ideia é que esta seja uma preocupação cada vez maior na IES. Para tanto, o laboratório conta com integrantes de peso. Os alunos Johanna Larrubia, Débora Estrella, Daniela Esteves, Luis Henrique Souza e Beatriz Rosa pesquisarão, junto das professoras Letícia Simões, Fernanda Nanci, Alice Gravelle e Bruna Jaeger, técnicas de ensino-aprendizado que possam ser aplicadas no Unilasalle. O Luppa pretende ser ainda um centro de análise de dados, com todas as atividades sendo avaliadas pelos graduandos, de forma que “possamos evoluir constantemente”, nas palavras de Letícia.

Grupo de pesquisadores do Luppaa

O que esperar do Luppaa?

Por Luiza Gould (texto e fotos)

Ascom Unilasalle-RJ

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