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“Se essa rua, se essa rua fosse minha” traz a calma, desacelera os batimentos cardíacos, relaxa. Seu oposto, “Poc-poc poc poc”, o som da pipoca estourando na panela, faz elas pularem, gritarem, extravasarem toda a energia acumulada. E assim, entre um ritmo e outro, elas “lidam com emoções, sentem à flor da pele o sentimento”, nas palavras de Bhia Tabert. A cantora e professora, membro do Setor de Ação Comunitária do Unilasalle-RJ (SEAC), despertou essas várias reações nos pequenos da La Salle RJ nesta terça-feira, dia 19. A data marca a primeira aula do projeto de musicalização, ainda com nome a ser definido, que unirá o centro universitário e a escola semanalmente.

Serão quatro encontros por mês, sempre voltados para os mais novos, a turma do 1º período, e àqueles que se despedem, as crianças do 3º período. Em três das atividades, o alvo estará nas notas, como explica Bhia: “Queremos trazer este trabalho musical, que na educação infantil é de sensibilização. As aquisições são muitas: na linguagem, no raciocínio, na ludicidade, no aspecto cognitivo, motor e social. Essa arte ajuda muito também no desenvolvimento do afeto, no entender que ninguém é só feliz ou só triste”.

Nos últimos meses Bhia e Thiago de Oliveira, outro integrante do time SEAC, fizeram oficinas modelo para testar a ideia. O resultado, como pôde ser visto da mesma forma na troca desta terça, tem na palavra curiosidade uma boa descrição. Os aluninhos queriam tocar no violão, na cantora, não tiraram o sorriso do rosto e, de quebra, mostraram estar com as cantigas na ponta da língua. E olha que não foram poucas. O repertório começou com os mais diversos animais (Borboletinhas, pulgas e gatos inclusos), tendo seu encerramento na lição do silêncio necessário em alguns momentos.

O projeto contará com a participação dos discentes do Unilasalle-RJ, que serão convidados a entrar na roda. Para além da música, uma das quatro reuniões será reservada ainda ao Universitardes. Os alunos de Ensino Médio do Colégio La Salle Abel, sob o comando de Livia Ribeiro, coordenadora da Ação Comunitária, vão desenvolver atividades livres com os pequenos.       

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