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Samuel, Amanda e Denise têm idades diferentes, cada um sua história de vida. Profissões diversas, sonhos opostos, opiniões provavelmente contrárias em alguns aspectos. A moradia também não é o ponto em comum. Ele veio de Rio Bonito, uma delas do Rio de Janeiro, a outra de Niterói. Mas algo os liga, o motivo que fez os três estarem na mesma hora, no mesmo local: ofertar 420 ml dos seus 5l de sangue, que redistribuídos podem salvar até quatro vidas. No último dia 9, quinta-feira, nossos três personagens aceitaram convites de grupos distintos e vieram ao Unilasalle-RJ ainda de manhã contribuir com o Hemorio. A instituição abre as portas todo o semestre para campanha de doação sanguínea e, desta vez, conseguiu reunir 68 pessoas interessadas no gesto de generosidade. Dessas, 51 estavam aptas a contribuir.

Samuel Brum, 19 anos, calouro de Engenharia Civil. Como soube? Veteranos. Status: estreante na atividade. “Eu sempre tive vontade de participar, há até um local de coleta perto da minha casa, mas faltou a atitude de ir sozinho, nunca surgiu a oportunidade também de juntar um grupo. É uma causa importante e a frequência de pessoas dispostas a doar infelizmente ainda é baixa. Além disso, sou O-, tipo sanguíneo não tão comum (1 em cada 15 pessoas)”, conta o estudante. No quesito estreia, Amanda Benguigui também é indicada a falar. Aluna do 1º período de Engenharia de Produção, a carioca de 18 anos se sentiu pronta para “fazer o bem” e elogiou a iniciativa: “Estou chegando agora e achei bacana saber que estudo em um centro universitário cuja preocupação vai além dos discentes”.

É exatamente o perfil dos dois jovens o buscado por Marcia Ben Senor. Responsável pela ação no dia 9, a médica concedeu entrevista ao site do Unilasalle-RJ compartilhando as preocupações levantadas por Samuel e Amanda. A falta do hábito constante da doação é hoje o maior vilão com que o Hemorio trava sua batalha. “Optamos por montar sempre que possível nossa estrutura nas universidades para conscientizar os jovens e fazer deles doadores fiéis, buscamos cativar desde cedo a população”, explica, “De maneira geral, estamos sempre abaixo da meta, precisando de sangue, ainda mais agora com o aumento dos hospitais cobertos pelo Hemorio”.

Foi como universitária que Denise Salles descobriu a doação. A hoje coordenadora do curso de Relações Internacionais do Unilasalle-RJ era ainda uma estudante na UFRJ quando foi conquistada por uma das campanhas. E não parou mais: “Já tive pneumonia e fiquei sem poder contribuir por um tempo, mas sempre que alguém me pede porque um familiar está precisando ou surge a oportunidade eu dôo. Muitas vezes há a dificuldade de acesso, por isso essas iniciativas são muito boas em um local de trabalho, estudo, por onde circulam muitas pessoas”.

A vinda do Hemorio é uma parceria com o Setor de Ação Comunitária do Unilasalle-RJ. Como a equipe nunca fica parada, uma nova data de coleta já está marcada, para agosto. Até lá, você pode salvar vidas no Hemocentro do Hospital Antônio Pedro, na Rua Marquês do Paraná, 330. Confira outros pontos de coleta no site http://www.hemorio.rj.gov.br/html/Hemorrede_mapa.htm

 

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