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Formado em Direito pelo Unilasalle-RJ, em 2011, o jovem Guilherme Rodrigues de Andrade (27 anos) é o 1º ex-aluno de nosso Centro Universitário a ser aprovado no concurso da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Bastante dedicado, Guilherme chegou a estudar 14 horas por dia para alcançar seu objetivo. Em entrevista ao setor de Comunicação e Marketing da Rede La Salle RJ, o mais novo Juiz – que como Substituto atuará nas áreas Cível, Criminal, Família, Empresarial, Eleitoral e Fazenda Pública – lembrou-se de alguns professores lassalistas que o ajudaram nessa empreitada e elogiou a infraestrutura oferecida pela Instituição. Além disso, falou sobre sua participação na criação da Atlética de Direito, um de seus maiores orgulhos durante a passagem por aqui. Confira:

 

De que maneira o Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro contribuiu para sua formação e preparação para o concurso?

Guilherme Andrade: Desde que entrei no Unilasalle, já tinha a ideia de fazer concurso público. Durante o curso, me aproximei de professores que me estimularam a alcançar meus objetivos, seja lecionando de forma irrepreensível, seja apoiando moralmente. Mas só o apoio não basta. O Centro Universitário fornece uma estrutura de dar inveja nas demais. Todos os dias, após as aulas, estudava na biblioteca, que é maravilhosa. 

 

Alguma disciplina e/ou algum professor que tenham o motivado a seguir por este caminho profissional?

G. A.: Sempre fui apaixonado pelo Direito, de um modo geral, e não tinha uma matéria preferida. Aliás, adoro Direito Penal, mas por incrível que pareça, nas provas, nunca ia muito bem nesta disciplina. Enfim, gosto do Direito de um modo geral, de todas as matérias. Também tive professores do Unilasalle pelos quais desenvolvi uma enorme admiração, dentre eles o Sérgio Paulo (Constitucional), a Flávia e a Tatiana Trommer (Penal), o Benedito (Família), o André Miranda (Civil), e todos os professores do Núcleo de Prática Jurídica (Ronaldo, Lorraine, Vanessa, Mariana e Barragan). 

 

Você foi bolsista da Biblioteca La Salle após se formar, certo? De que maneira este espaço contribuiu para sua preparação?

G. A.: Após a conclusão do curso, todos os alunos do Unilasalle recebem um desconto de 50% para estudar na biblioteca, durante um ano. E assim foi comigo. No primeiro ano, ganhei 50% de desconto. Após isto, passei a pagar o valor integral de usuário externo da Biblioteca La Salle. Em julho de 2014, fui chamado para o concurso de Técnico Superior Jurídico da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro, época em que parei de estudar na biblioteca. Ocorre que em outubro de 2014, passei para a prova oral da Magistratura Estadual. Foi então que comecei a trabalhar das 8h às 14h na Defensoria, dádiva concedida pela minha ex-chefe e amiga, Doutora Thaís (Defensora Pública), para que eu pudesse ter mais tempo de estudo. Esta situação tornou-se conhecida pelo amigo e funcionário da biblioteca, Sebastião, com quem tive a honra de estudar durante a faculdade. Sebastião, então, entrou em contato com a Direção da Instituição, a qual me concedeu uma bolsa integral para estudar durante dois meses para a prova oral. Sem dúvida, o fato de poder estudar em um local tranquilo e com uma excelente infraestrutura foi fundamental para minha aprovação. 

 

Conte-nos um pouco sobre sua experiência na Atlética de Direito.

G. A.: Talvez esta tenha sido um dos meus maiores orgulhos na faculdade. Fui um dos fundadores da Atlética de Direito do Unilasalle-RJ, junto com a Thalita, o Felipe Ianni, o Paulo Vitor e o André, numa época em que a faculdade ainda estava em expansão. Participamos, até hoje, dos Jogos Jurídicos Estaduais, evento que reúne milhares de estudantes de Direito. Não tenho dúvidas de que ajudamos a divulgar o nome do Unilasalle, quando este ainda estava em crescimento, tanto que a Reitoria sempre nos apoiou. Sem contar que formamos um dos melhores times de futebol dos Jogos Jurídicos, sendo que, nos três primeiros anos em que participamos, ganhamos dois títulos de futebol de campo. Sou um apaixonado por esta Atlética. Meu orgulho! Não posso deixar de exaltar todas as outras pessoas que passaram pela direção ou que, de qualquer forma, a apoiaram como o Daniel, o Guilherme Mourão, a Thaiana Santos e o Ricardo Moço, entre outros amigos.  

 

Como foi sua rotina de estudos para os concursos que prestou?

G. A.: A rotina de estudos variou ao longo da jornada. Durante a faculdade, tinha um ritmo de estudos moderado. Apenas tentava me manter em dia com a matéria, estudando bastante para aquilo que me propunha, mas sempre voltado para o estudo das disciplinas. Assim que concluí o curso, entrei para a Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), curso preparatório para o ingresso na carreira da Magistratura. Este curso tem duração de três anos e possui um grau de exigência enorme. Provas toda semana e exercícios todos os dias. Foi então que passei a ter uma disciplina ainda maior. Mantinha uma média de seis horas de estudo por dia, sem contar as quatro horas diárias do curso. Quando passava para uma segunda fase de concurso, chegava a estudar 14 horas por dia ou mais, sem exagero. 

 

Agora, como Juiz Estadual, como está sendo a sua atuação?

G. A.: Nos primeiros quatro meses, ficamos em um curso de formação, assistindo a palestras pela manhã e, à tarde, trabalhando em Varas localizadas na Capital do Estado. Ficamos um mês em cada setor. Neste primeiro mês, estou na Vara de Fazenda Pública. Depois, irei para uma Vara Criminal, Cível ou de Família. Quando finalizarmos os quatro meses de curso, iremos substituir os juízes do interior, que saem de férias ou de licença. E assim permaneceremos, até titularizarmos uma Vara. 

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