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Os desafios e o futuro na gestão da educação básica foram debatidos nesse início de semana da Universidade La Salle, em Canoas. A Instituição sediou o Seminário de Gestão da Associação Nacional de Educação Católica no Brasil - ANEC, que aconteceu paralelamente em Belo Horizonte, São Paulo e Recife. O primeiro dia da atividade foi dedicado ao Seminário Nacional de Gestão de Educação Básica, enquanto o segundo tratou da Gestão das Mantenedoras.

O evento abriu nessa segunda-feira (16), com um momento de oração. Fizeram parte da mesa de abertura a Irmã Claudia Chesini, relacionamento institucional da ANEC, Professor Francisco Morales, da Câmara de Ensino Superior da ANEC, Jaqueline Chaves de Lima, do Conselho Estadual da ANEC/RS, Cláudia Lima Gonçalves, coordenadora do GT Pedagógico do RS, Professor Miguel do Nascimento Costa, Pró-reitor de Graduação da Universidade La Salle e José Adilson Santos Antunes, representando a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul.

A primeira palestra, ministrada por Rony Ahlfeldt, diretor-geral do Colégio Marista Brasília e Professor da Escola de Negócios da PUC/PR, teve como tema “Gestão do Currículo e Lei do Ensino Médio: interface da educação básica e do ensino superior com foco na educação humanizadora e solidária”. Ahlfeldt apresentou um panorama do Ensino Médio atualmente no Brasil. “O Ensino Médio congelou no tempo, mas a inovação é característica da Igreja Católica. A mudança traz o risco, mas também possibilidades”, falou. Ao final, o professor trouxe algumas possibilidades para incentivar a inovação na gestão nesses casos.

Questionar a efetividade das ações dos gestores de instituições e projetos em prol da qualificação constante da Educação Básica também foi um dos objetivos do Seminário. Por isso, dando sequência às atividades do primeiro dia de evento, aconteceu a palestra “Cenário Educacional Brasileiro e Proposições da ANEC para implantação da BNCC e Lei do Ensino Médio”. O momento foi ministrado por Cesar Callegari, Presidente do IBSA e da Comissão de Elaboração da Base Nacional de Currículo Comum - BNCC.

O palestrante promoveu a análise do cenário atual e dos campos da política educacional por meio de uma reflexão sobre o processo de constituição da BNCC e a sua utilidade. “A base não é o currículo em si e nem normatiza processos. Ela é uma referência para que, conhecendo a Base, os gestores possam confirmar ou questionar suas metodologias e propostas curriculares. Como um GPS, que serve de guia para que cheguem ao destino desejado”, explicou.

Seminário Nacional de Gestão de Mantenedoras

O segundo dia de atividades foi destinado a Gestão de Mantenedoras, discutida sob diferentes óticas. A temática foi trabalhada em painéis que aconteceram em salas simultâneas.

O advogado Jorge Lutz Muller, Coordenador da Assessoria do Sindicato do Ensino Privado do RS – SINEP, ministrou o painel “Gestão de Riscos: casos relacionados ao uso de imagens, inclusão das pessoas com deficiência, bullying, por voz e mídias sociais”. De acordo com ele, as ações dentro das escolas, promovidas pelos gestores, implicam em acontecimentos que se estendem para a sociedade. “Ao atendermos a diversidade, dentro de um plano de inclusão, estamos desconstruindo paradigmas pautados na homogeneidade e normalidade e problematizando os conceitos de qualidade. Trata-se de um projeto político capaz de transformar a sociedade”, declarou.

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