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Quando falamos em arquitetura sempre pensamos naqueles projetos de capa de revista, com luxo e muito sofisticados, não é mesmo? Mas o profissional da Arquitetura está por trás de praticamente tudo o que é construído e tem a responsabilidade de tornar casas e apartamentos confortáveis para quem vive por lá. Os alunos do curso de Arquitetura da Universidade La Salle, em parceria com a Fundação La Salle, receberam um desafio diferente na disciplina de Projeto IV – Habitação Social. Eles foram provocados a pensarem em propostas de intervenção que pudessem ser feitas nos moldes de mutirão do Sou Solidário, realizados pela Fundação em condomínios Minha Casa Minha Vida no bairro Guajuviras. “São mutirões feitos por mão de obra leiga, em esquema de mutirão, com baixo custo e dentro dessas diretrizes, o desafio para os alunos era pensar e desenvolver propostas adequadas à essa maneira de produção”, explica o Prof. Me. Gabriel Azeredo. Do processo, denominado “Doação de Ideias”, surgiram propostas de melhorias nas áreas de lazer e esportiva, criação de bibliotecas nos salões de festa, humanização de fachadas e, até, a criação de pequenos espaços de convivências. O desenvolvimento dos projetos envolveu visitas a campo e identificação das necessidades da comunidade. As ideias foram apresentadas às Coordenadoras de Projeto da Fundação La Salle, Nicole Kuck e Michele D'Avila, em aula, e poderão ser aplicadas em futuros mutirões nos condomínios.

Segunda etapa propõe projetos novos para os terrenos

A parceria terá, ainda, uma segunda etapa onde os alunos foram convidados a pensarem em um novo projeto de condomínios para essas áreas estudadas. “Para o mesmo terreno, com a mesma densidade e tentando resolver os problemas que esses condomínios tentaram resolver, mas com outras propostas arquitetônicas”, explica Gabriel. Essas ideias não devem sair do papel, mas servirão como prática e experiência para os alunos, realizando uma abordagem social da arquitetura. “A arquitetura é entendida, às vezes, como algo de luxo. É interessante que os alunos tenham tempo para refletir sobre reais condições sociais e dificuldades de adaptação dessa faixa social. A proposta é que eles entendem o impacto social da arquitetura”, conclui o professor.

 

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