Não é de hoje que o acesso à informação permite que diferentes mundos se aproximem. Mundos que muitas vezes parecem distantes por questões geográficas, culturais ou de idioma, podem se tornar mais próximos quando oportunidades são ofertadas. Foi isso que a última edição do Internacional Coffee Hour – Estados Unidos da América, se propôs ao trazer para a Universidade La Salle o Cônsul para Educação e Cultura dos EUA em Porto Alegre, John Jacobs.
Para abrir e embalar o início da noite, o som ficou por conta do músico Oly Junior, que encheu o Espaço Multicultural com muito blues. Já a fala de abertura foi do Reitor da Universidade, Prof. Dr. Paulo Fossatti, fsc, que deu as boas-vindas e ressaltou que "de nada adianta fazer parte de uma rede presente em mais de 80 países se não tivermos a internacionalização na nossa rotina". E para isso, a Universidade canoense tem seu projeto de mobilidade acadêmica para alunos e professores, além de produção científica compartilhada. Também fizeram parte do evento e conduziram as atividades o Pró-Reitor de Graduação e Diretor de Graduação, Prof. Me. Miguel Costa, e o Assessor de Assuntos Interinstitucionais e Internacionais, Prof. Dr. José Alberto Miranda.
Representantes do consulado deram dicas valiosas para quem pensa em estudar nos EUA
Quase 20 mil brasileiros estudam, hoje, nas mais de 4 mil instituições de ensino superior dos EUA. Foi com estes e outros dados que o Cônsul para Educação e Cultura dos EUA em Porto Alegre, John Jacobs iniciou sua fala. Depois de elencar razões para estudar nos EUA (como conhecimento da língua, de outra cultura e networking), Jacobs afirmou que a referência em educação nos EUA é a Education USA, que possui 34 escritórios no Brasil. Além disso, resumiu em 5 os passos a serem tomados por quem pensa em estudar nos EUA:
1 – Conheça as opções
São muitas oportunidades de estudo. É possível estudar Graduação, Pós-graduação ou até mesmo fazer um curso de inglês. É preciso conhecer os cursos, localidades e pedir mais informações, se preciso.
2- Encontre formas de custear seus estudos
Possibilidades de bolsas existem, mas é bom pensar em todas possibilidades e conhecer os custos das universidades por lá.
3 – Participe da seleção
Cada universidade tem um sistema, entre em contato e prepare-se.
4 – Solicite seu visto de estudante
Essa etapa é muito importante e tem suas peculiaridades. Pense nisso com antecedência.
5 – Organize a viagem
Nada de pensar na viagem de última hora! Para não esquecer de nada, o Education USA tem uma consultoria personalizada capaz de orientar nos momentos pré-viagem.
Acesso a redes de apoio e relatos incentivam os futuros intercambistas
O evento contou ainda com as dicas da Chefe de vistos de não-imigrantes, Kelly Kopcial, que, em inglês falou do processo de emissão do documento necessário para a mobilidade acadêmica. Entre as dicas que não podem ficar de fora desse processo estão:
- O preenchimento do formulário DS160
- A criação do cadastro no site de agendamentos: www.ais.usvisa-info.com
- O pagamento da taxa do visto
- O agendamento da entrevista no consulado americano
- O pagamento da taxa do Sevis: www.fmjfee.com
A Cônsul Geral dos Estados Unidos em Porto Alegre, Julia Harlan, reforçou que as oportunidades são muitas, basta buscar por redes de apoio confiáveis e que esse tipo de acesso é muito mais fácil hoje em dia. Além da facilidade, o processo é muito mais assertivo, relatou, uma vez que a maioria das universidades utiliza testes de aptidão para avaliar os futuros alunos.
O Designer Gráfico, formado na Universidade La Salle em 2016, Eduardo Esteves de Souza encerrou o evento com o relato de alguém que viveu essa experiência na pele. Eduardo fez mobilidade acadêmica durante o último semestre do curso, quando estudou Ilustração na Lewis University, em Chicago. De acordo com o Designer, os EUA é o país mais propício para não se sentir de fora pois “todo mundo é de fora”. Lá ele conviveu com pessoas de diferentes nacionalidades e pôde aprimorar seu inglês. “Na hora de escolher um lugar pra fazer intercâmbio, muita gente tem medo da barreira do idioma e acaba escolhendo países como Portugal, por exemplo. Mas se a vontade de conhecer e estudar nos EUA superar isso, deve-se ir. É algo que eu recomendo para todos que tiverem a oportunidade. Eu mesmo já estou louco pra voltar”, finalizou.