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“Quem não sabe aonde quer chegar não sabe por onde ir, que caminho tomar”. A frase foi usada pela coordenadora do Núcleo de Ação Comunitária, Livia Ribeiro, para resumir a tarde do último sábado, data em que o Unilasalle-RJ recebeu 40 jovens do Cubango.  Na ocasião, os visitantes puderam pensar em oportunidades profissionais e ir além, entendendo a importância de se ter um projeto de vida.

O encontro começou com um tour pela instituição, com a visita a salas de aula, laboratórios, Biblioteca e Galeria La Salle, Espaço Gourmet, Júri Simulado e o CEPLAS. Após este primeiro contato com o ambiente universitário, os jovens participaram de rodas de conversa, momentos de reflexão e dinâmicas. Em uma delas, cada um foi instigado a escrever o que gostaria de ler em sua lápide, e, portanto, pelo que almejaria ser lembrado. A partir desta vontade, foi lançada a pergunta: de que forma você construirá sua história para atingir este fim?

“Estamos na rede La Salle pensando em indicadores sociais e nos questionando sobre formação de consciência. Esse entendimento da própria identidade é o que de mais importante você pode fazer a alguma pessoa para tirá-la da pobreza. Muitos jovens não têm projetos e por isso escolhem caminhos em que a vida tem tão pouco valor”, explica Livia sobre o coração da atividade, “O que você faz é temporário, depende de opções, variáveis. Mas o que você é enquanto ser humano é permanente. A escolha profissional deve partir desta descoberta”.

Essa linha de raciocínio também está por trás da dinâmica passada como dever de casa: criar uma “lista da vida”. O procedimento. implantado pelo aventureiro John Goddard (1924-2013), então com 15 anos, consiste em elencar tudo o que o indivíduo ainda quer fazer, desde atos simples, como andar em uma bicicleta de dois acentos, até algo mais complexo, como mudar o mundo.  

O sábado ainda contou com depoimentos motivacionais. Parceiro do núcleo, o professor Antonio Carlos Barragan partilhou a experiência de ser docente e ao mesmo tempo assumir um compromisso social. Já Gustavo Gouveia, coordenador do projeto Bola Cheia de Cultura, definiu, a partir de experiência própria, o que é ser jovem em uma comunidade e como há dois caminhos possíveis: o do “arsenal de livros” e o do “arsenal de armamentos”. “O ato revolucionário do jovem pobre é a educação”, declarou, emocionando os presentes. Ao fim da programação, os jovens pediram por um momento de oração.  

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