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Horta caseira, aproveitamento integral dos alimentos, artesanato com produtos recicláveis. No dia 19 de novembro, as opções de workshop foram muitas durante toda a manhã, com a participação ativa dos futuros internacionalistas e cerca de 40 participantes em cada oficina. A reflexão acerca do consumo é mais um resultado do SustentaRI, desenvolvido nas disciplinas “Pesquisa e Prática Supervisionada II”, ministrada pela professora Fernanda Nanci, e “Meio Ambiente e Relações Internacionais”, comandada por Guilherme Dias. O projeto com o 8º período já resultou em atividades na Escola La Salle Rio de Janeiro além de exposição na Galeria La Salle, revisitada naquele sábado, que contou ainda com uma programação totalmente dedicada ao tema.

O início foi às 9h, com “Horta Caseira”. Os discentes Danilo Raposo, Rosimar Rabelo e Verônica Candara ensinaram como plantar em ambientes pequenos a partir da sobra de alimentos desperdiçados no dia a dia, como alho e alface. Em seguida, foi a vez das bijuterias com Flávia Lovatel, da Universidade Católica de Petrópolis. Flávia já havia participado da XII Semana de Relações Internacionais, abordando a sustentabilidade aliada ao empreendedorismo feminino. Na ocasião, ela apresentou o projeto que desenvolve no Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM), no qual vítimas de violência doméstica transformam materiais em acessórios femininos.  A experiência na cidade serrana a fez focar seu workshop na utilização de produtos como tampas de latinhas de refrigerante na confecção de colares, chaveiros, entre outros.  

 

Após o show da banda niteroiense Big Black Shoes, com a aluna Amanda Vignoli no papel de vocalista, em mais uma Mostra de Talentos, a chef Mariana do Valle iniciou o último workshop do dia, “Aproveitamento integral dos alimentos”. Representante do movimento Slow Food de Niterói, ela ensinou a fazer risoto com casca de abóbora, acompanhado de suco do mesmo legume com laranja. De sobremesa, a pedida foi sorvete de banana misturado à polpa de maracujá. Quillen Sanchez, de 22 anos, foi responsável por coordenar a aula, auxiliando a profissional. “A experiência foi completa: desde a idealização até a execução das atividades. Passamos por entraves institucionais, orçamentários, pressões internas e externas, tudo o que um projeto traz consigo. A prática estava lá em cada e-mail, ligação, reunião e problemas que tínhamos para resolver, como se a turma fosse uma grande empresa”, conta a aluna sobre os bastidores da organização do evento.

Mesmo em fase de conclusão da monografia, ela fez questão de participar, devido à “importância do SustentaRI para a nossa formação pessoal e notável impacto no próprio centro universitário”. “Mostramos que as Relações Internacionais podem tratar de temas variados.
É importante aproximar as pessoas deste curso tão rico e interdisciplinar. A expectativa é que outras turmas sigam com o projeto, que sem dúvidas merece ser mantido e desenvolvido”, conclui Quillen em entrevista ao site do Unilasalle-RJ. 

 

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