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Do Unilasalle Lucas do Rio Verde vem o exemplo da grife que auxilia na renda com a venda de camisas. Do Unilasalle Canoas, o caso de sucesso na área da saúde, sendo oferecidos serviços de vacinação, psicologia, nutrição, estética. O Unilasalle Rio de Janeiro traz a experiência positiva das parcerias para financiar projetos de pesquisa, da reutilização de espaços para ampliar o aprendizado. Nos diferentes polos está o esforço pelo plano de carreira, pela formação lassalista e por um ensino de excelência. Quando se fala em Rede La Salle são muitos os cases. Outros tantos são os objetivos traçados. Mas todos passam pela necessidade de manter a sustentabilidade das instituições, assunto que abriu o Seminário Pedagógico 2016.2 na última terça-feira. O evento, que marca a proximidade da volta às aulas, reunindo professores e técnicos-administrativos, teve como convidado o professor Vitor Benites, coordenador do setor de Ensino Superior da Rede.        

O palestrante iniciou sua fala lembrando o crescimento dos centros universitários a partir de 1990. Tratando do aumento da procura por uma formação, Benites apresentou dados de 2014, quando as Instituições de Ensino Superior (as chamadas IESs) eram 2.368, sendo 87% delas privadas, caso do Unilasalle-RJ. A oferta de matrículas começou a alavancar em 2011, com o lançamento do Fundo de Financiamento Estudantil, no qual o Ministério da Educação financia o ingresso de estudantes na graduação.

“Além das matrículas, as instituições privadas conseguiram impulsionar o valor das mensalidades, porque não seriam mais os alunos a pagar e sim o Governo Federal. E muitas se jogaram no FIES, no sentido de passarem a depender desta fonte”, lembrou o coordenador, citando em seguida o problema que se originou deste cenário.

Com algumas IESs chegando a atrelar 60% de sua folha de pagamento ao dinheiro oriundo do programa, o atraso de nove meses na liberação da verba em 2013 passou a atingir diretamente a manutenção destes locais. “Esse é o risco que a Rede La Salle evitou. Aderimos ao FIES sim para crescermos, mas fomos conservadores e comprometemos no máximo 20% do nosso faturamento”, afirmou Benites ressaltando ser este um exemplo do agir sustentável.

Olhar para o negócio e evitar crises, no entanto, está longe de ser sinônimo de pensar somente no aspecto financeiro. Voltando no mesmo ano de 2013, Vitor Benites contou como foi o planejamento estratégico que os lassalistas passaram a empregar, focando em gestão mais dinâmica e integrada, com acompanhamento de resultados, algumas das premissas do Balenced Scorecard, ou BSC. No mapa desta metodologia, “a causa fim da Rede acaba sendo promover a qualidade de formação e o desenvolvimento integral da pessoa”, frisou, “enquanto a base é a satisfação e profissionalização do corpo docente”.      

Na primeira noite do Seminário Pedagógico foram levantadas algumas ações que as unidades têm adotado na busca do mesmo objetivo. Uma delas é a entrada no campo do Ensino a Distância, cuja demanda é cada vez maior. Sobre o EaD, Benites foi categórico ao derrubar alguns pré-conceitos relacionados ao tema: “O Ensino a Distância vai concorrer com os nossos cursos de graduação? Se não ofertarmos alguém estará ofertando, é nisso que temos que pensar. Se o aluno não tiver condições de pagar o presencial, ele não ficará no Unilasalle. É uma alternativa que temos que oferecer sem abrir mão da qualidade, assim como política de descontos”.   

O Unilasalle-RJ foi citado mais de uma vez pelo palestrante. Ao abordar a necessidade de criar disciplinas e infraestruturas compartilhadas dos cursos, ele falou sobre o Centro Tecnológico, que havia visitado mais cedo. Já ao tratar da importância da otimização de espaços ociosos elogiou “o esforço da reitoria na criação de salas de aulas na IES. Vocês nos mostraram o quanto é possível criar espaço só com o redimensionamento da própria estrutura”.  

Ao término da explanação do convidado e também antes dela, o Irmão Jardelino Menegat fez questão de celebrar o Seminário Pedagógico, que segue até a próxima quinta-feira, dia 18.  “Nós professores necessitamos de uma formação continuada. Precisamos ir além da graduação, da especialização, para podermos chegar mais próximo dos nossos alunos, que hoje têm muitas formas de ir atrás do conhecimento. Experiências como as ouvidas hoje reforçam o movimento de ‘Vamos juntos’ que nos é tão característico”.   

Nesta quarta-feira o Irmão Cledes Antonio Casagrande, de Canoas, levanta a pauta da indissociabilidade da Pesquisa com Ensino e Extensão, a partir das 18h. 

Veja algumas das iguarias preparadas pelo time da Gastronomia, liderado pelo Chef Vicente Maia, para o coquetel de abertura:

 

 

 

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