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“Estamos iniciando esse segundo período, mas seguimos em construção. Finalizamos o primeiro pavimento do nosso edifício, e nesse pavimento passamos por alguns desafios, mas todos foram superados com o apoio da reitoria, desde a fase de incepção, antes mesmo da concepção do projeto do nosso curso. Criamos o curso pensando no protagonismo dos alunos, e nós estamos vendo isso essa noite”. A fala de Paula Brasil, coordenadora de Arquitetura e Urbanismo, já dava uma ideia do que estava por vir. Foi ela quem deu o pontapé inicial na inauguração da mostra “Expressões em Arquitetura”, que ficará até o dia 14 de setembro na Galeria La Salle.

 

O protagonismo citado por Paula se refere a todas as obras inteiramente produzidas pelos alunos, com auxílio de professores, caracterizando a metodologia ativa do curso. Estela Maris de Souza, docente de Geometria Descritiva, confirma o papel principal dado a eles: “Às vezes o aluno chega e acha que não tem condições de fazer determinadas coisas, existe um certo medo. E estamos vendo nessa exposição que temos uma série de artistas”. A discente ainda explica que, apesar do nome da disciplina “assustar” alguns alunos, pelo histórico de dificuldade que podem ter apresentado na escola, as aulas são agradáveis.

“A ideia é tratar a disciplina de uma forma mais prazerosa, porque normalmente é uma aula que traz muita tensão para os alunos. Para isso, eu trouxe outros elementos, como dobraduras e origamis. Os trabalhos que nós fizemos para a exposição são trabalhos de kirigami (arte de cortar papel dobrado, diferente do origami, em que se dobra o papel sem cortá-lo)”, completa a discente.

E se a metodologia ativa funcionou na Geometria, nas disciplinas de Ateliê Integrado I e Percepção, Estética e Plástica, não poderia ser diferente. Ministradas por Elizabete Reis, curadora da exposição, as aulas trouxeram experimentação de lugares, cartografia, poética e imaginário. No olhar de Luiza Brainer, os sketchbooks, espécie de cadernos de croquis, feitos à mão, são boas lembranças da disciplina. “O trabalho começou a partir da construção do book, ele foi produzido inteiramente por nós. Nossos primeiros exercícios foram os verbetes, e recebemos um conjunto deles por semana, para compor nosso dicionário arquitetônico”, conta a aluna de 20 anos.

Luiza concedeu entrevista ao site do Unilasalle-RJ, mas a abertura da exposição contou também com discentes sendo chamados à frente do público por terem se destacado pela criatividade ou pelo envolvimento na organização da mostra. Gustavo Leal, por exemplo, deu vida à arte que ilustrou o convite. Giovanna Sena, por sua vez, fotografou a arte de Leal. Cláudia Bastos e Fábio Tavares recitaram o poema “Cidade Sonora”, que foi construído paralelo às obras que eles expuseram. Já Elvira Santana apresentou a sua “Casa Núcleo”.

 

O Irmão Jardelino Menegat acompanhava atentamente cada fala, mencionando na sua a importância que os alunos já têm e ainda terão dentro do centro universitário. “A transformação que esse curso irá trazer primeiro é interpessoal, o que dá uma sensibilidade e um olhar diferente dentro da instituição, nosso entorno e nossa cidade. Mas que seja também um olhar para o mundo, porque eu sei que as pessoas que vão se formar aqui ou vão iniciar a sua formação, estão em um processo de construção. Niterói tem cultura, e muitos artistas, arquitetos e urbanistas ainda surgirão para transformar esta nossa cidade”, finalizou o reitor.

Por: Camila Reis/Revisão: Luiza Gould

Fotos: Leonardo Diniz

Ascom Unilasalle-RJ

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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