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“Se no primeiro semestre foi tempo de arrumar a casa, conectar a equipe com o trabalho e se entender enquanto equipe no sentido de formação, convivência, o segundo semestre é para nós a hora de colocar a mão na massa com os alunos. Iniciamos o ano pensando em locais, conhecendo, visitando e agora é a hora da prática”. Assim, Livia Ribeiro dá o recado e lança o convite. Ao todo são sete ações previstas pelo Setor de Ação Comunitária até dezembro e, em todas elas, os estudantes ocupam lugar de honra. Conheça abaixo, com explicações da coordenadora do SEAC, as sete chances de doar, mais do que qualquer recurso material, vida. Quem passar pela Varanda Cultural poderá também saber mais sobre cada atividade em espaço especial montado pela equipe da Ação Comunitária para informações. 

Obra social Vicente Maria – Projeto Desabrochar

“A casa de Irmãs na Noronha Torrezão recebe nos fins de semana crianças e jovens. Elas oferecem recreação, ensino e também alimentação, já que muitas não têm o que comer fora da escola. A nossa intenção é fazer com que nossos alunos ofereçam três oficinas: inglês básico, informática e arte. Estamos encarando este como o maior desafio do Setor de Ação Comunitária no segundo semestre. Primeiro porque nunca fizemos algo assim, temos que pensar material didático, método. Segundo porque precisamos de pelo menos oito estudantes em cada oficina, o que demanda 24 voluntários no sábado e 24 no domingo. E em terceiro lugar porque para além de querer fazer, será necessário saber fazer, tocar algum instrumento, ter um nível mínimo de inglês ou de informática”.

Trabalho: Os discentes serão divididos em duplas para ministrarem a oficina de sua alçada. É necessário o comprometimento de um sábado e/ou domingo por mês até o fim do ano.

Plus: Além da ação voluntária, os envolvidos saem com experiência no currículo.

Voluntariado permanente

“Começamos lançando edital para o voluntariado permanente na Ação Comunitária. São duas vagas iniciais para alunos que queiram iniciar novos projetos conosco e dedicar pelo menos duas horas semanais ao setor. O tempo disponível será diferencial. Chamamos de voluntariado permanente porque não é uma ação, é um processo no qual o interessado tem que se envolver pelo menos por quatro meses, de setembro a dezembro, com as nossas atividades sendo também protagonista. Em visita técnica à Filadélfia percebi que lá todas as ações surgem a partir das demandas dos alunos. Queremos tentar viabilizar projetos que os discentes acreditem”.

Doação de sangue e medula óssea

“No dia 29 de agosto recebemos novamente o HEMORIO para coleta de sangue. Em 2015 conseguimos 60 bolsas e em 2016 a meta é conseguir avançar para 62. Claro que quanto mais, melhor. Já no dia 31 de agosto, antes do encontro ‘Desafios do Mundo Universitário’, receberemos o DaVida – Casa do Bom Samaritano, que tentará angariar o máximo de doadores possível de medula óssea”.

Visita mensal ao Abrigo Cristo Redentor

“No mínimo quatro vezes neste semestre nós vamos ao Abrigo Cristo Redentor para convivência com os idosos e para conhecer mais a realidade deles. O espaço já nos apresentou algumas demandas práticas, mas é preciso sensibilizar as pessoas. A nossa expectativa é levar dez alunos por mês a São Gonçalo. Os idosos sentem uma carência afetiva e nós descobrimos que duas horas da nossa semana doadas ouvindo a história do outro pode fazer toda a diferença. Em tempos em que as comunicações são tão virtuais, os contatos reais são significativos e reais”.

Conheça em matérias mais sobre o projeto.  

Dia das Crianças e Natal

“Ações de Dia das Crianças e Natal já aconteceram com sucesso e queremos repetir. A vantagem tanto deste projeto quanto do Desabrochar é que as atividades acontecem no fim de semana, o que atende o nosso aluno. A maioria trabalha durante a semana, estuda em horários alternativos e não tem tempo de se comprometer com ações comunitárias apesar de ter o desejo de. Em contraponto, nunca são ações que demandam todos os fins de semana porque reconhecemos que é preciso espaço para a vida pessoal, a família, as relações afetivas.   

Conheça em matérias outras iniciativas. 

Escola La Salle Rio de Janeiro

Desde junho temos ido à Escola La Salle RJ semanalmente com um projeto de musicalização. Hoje quem toca essas aulas de música são dois integrantes da nossa equipe. A Bhia Tabert como funcionária e o Thiago Oliveira como estagiário. A intenção, no entanto, é que eles coordenem o projeto, com alunos participando. A proposta tem sido levar para essas crianças a evangelização de um jeito leve. Se falamos tanto em educar para o bem viver, eu não tenho dúvidas de que a música, a cultura e a arte são um caminho para educar no cotidiano e para aquilo que importa”.

Reflorestamento do Morro da Matriz – Projeto RENOMA

“Este não é um projeto nosso, mas carimbamos qualidade, dizemos que acreditamos nele inscrevendo discentes. Olhamos para a criança, para os jovens, para os idosos, para a educação e para a cultura, mas não tínhamos ainda um foco na questão ambiental. Pesquisando, encontramos esta proposta de São Gonçalo. Mensalmente o RENOMA faz plantio, preparo de muda, ou ida para reconhecimento de área. As horas vividas lá são aceitas como horas de atividade complementar pelo SEAC”.   

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