O Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) e a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), através da Lei Rouanet, disponibilizam recursos para a realização de projetos artístico-culturais a partir da doação de parte do Imposto de Renda (IR). Dessa forma, quem paga IR pode escolher onde será investido até 6% do valor do imposto devido. 

A Universidade La Salle é uma das entidades autorizadas pelo Ministério da Cultura a angariar fundos por meio da Lei Rounet para o Projeto Cine-Narrativas Solidárias, que tem como objetivo transformar a vida de catadores vinculados a cooperativas parceiras da Universidade por meio da produção de um média-metragem roteirizado e atuado pelos próprios catadores. A produção do filme será acompanhada por uma produtora com vistas à transferência de habilidades e conhecimentos de produção audiovisual para todos os participantes do projeto, em particular os catadores envolvidos. E para isto, precisamos de seu apoio! 

Saiba como se engajar nessa:

No dia 16/11 a Universidade iniciou o processo de captação de recursos para o Projeto em um evento de lançamento da campanha de sensibilização entre seus colaboradores. Além das orientações de como participar, o momento serviu para contar sobre o processo previsto para a gravação como a liberdade e influência que os catadores terão: “Pode ser um média-metragem de ficção, por exemplo, eles é que vão decidir”, comentou um dos coordenadores do projeto, Prof. Dr. Lucas Graeff.

Clique aqui e saiba o passo a posso de como colaborar.

Responsabilidade social:

Para os coordenadores do projeto, professores Tiago Cargnin e Lucas Graeff, a proposta é fundamental porque promove a cultura e o empoderamento dos catadores. "A ideia surgiu ainda em 2012. Queríamos criar um projeto que envolvesse produção audiovisual, mas não tínhamos formação na área. Então pensamos: por que não aprender fazendo? Então, surgiu a ideia de contratar uma produtora e fazer com que todos os envolvidos participassem das diferentes etapas de produção de um média-metragem", relatou Tiago Cargnin. 

Para o professor Lucas Graeff, o projeto produz outros efeitos importantes para a sociedade: "vivemos um período onde as pessoas estão muito divididas e arraigadas em suas opiniões. Um filme como este é um momento de encontro entre catadores, professores e produtores audiovisuais. Além disso, cada uma das etapas do filme envolve efeitos multiplicadores. A economia da cultura é isso: geração de trabalho, renda e tributação por meio de bens culturais".