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De um lado soldados norte-americanos. Do outro, soldados representando o Governo da Venezuela e em meio a isso tudo um grupo de guerrilha local. Esse confronto aconteceu aqui mesmo, em Canoas, no último dia 23/06, durante o Paintball Estratégico, evento organizado pelos alunos de Relações Internacionais da Universidade La Salle. “A grande sacada deste evento foi, em grande medida, transformar as nossas “Maratonas de War” (outro evento de RI) em realidade, vivendo a intensidade e adrenalina de cada objetivo dado, assim como acontece nas nossas maratonas”, explica a organizadora do eventos e Presidente do Diretório Acadêmico de Relações Internacionais, Joice Ferreira. O paintball é um jogo estratégico onde é preciso eliminar o adversário utilizando “armas” com bolinhas de tinta atóxica.

Participaram alunos de Relações Internacionais e do Direito. A atividade consistiu em uma simulação de uma tentativa de invasão estadunidenses ao território venezuelano durante a atual crise humanitária pela qual está passando o país latino-americano. “Os alunos se dividiram em 3 grupos distintos: EUA, Governo Venezuelano, e uma guerrilha local. Após uma aliança negociada entre os EUA e a Guerrilha, o grupo que representava o governo venezuelano foi derrotado. Seguindo essa derrota, o grupo guerrilheiro buscou se rebelar contra os EUA, com o objetivo de expulsá-los do território da Venezuela, mas os EUA resistiram até o final. O evento foi concluído com a declaração de derrota do governo venezuelano, mas com um impasse entre as forças estadunidenses e a guerrilha local”, conta detalhadamente a coordenadora do curso de Relações Internacionais, Prof.ª Dr.ª Tatiana Vargas Maia, que acompanhou a atividade. Também esteve presente o Prof. Dr. Fabrício Pontin.

Os alunos que participaram da atividade confessam que ficaram curiosos sobre como seria a dinâmica, mas aprovaram a iniciativa: “O nosso paintball não era só atirar no outro time, a gente precisava de estratégias pra proteger nossa área, pensar em possíveis negociações com os outros times caso fosse necessário, precisávamos discutir em grupo, como nos posicionar, quem iria atacar, quem iria defender. Por um breve momento, me senti realmente fazendo parte de um conflito e consegui entender, a partir dai, como nossas ações como internacionalistas podem influenciar em conflitos e em resoluções desses conflitos”, relata a aluna Bárbara Munhoz. Tatiana pontua ainda que o Paintball Estratégico é considerado uma metodologia ativa de aprendizagem e permite aos alunos aprenderem de um jeito diferente: “Como o evento envolve questões contemporâneas de Relações Internacionais, os alunos acabam entrando em contato com um conteúdo bastante relevante para sua formação de maneira diferenciada. Por fim, como o evento também é todo ele organizado pelos alunos, com a supervisão de professores do curso, os alunos também ganham experiência real no planejamento e organização de tarefas complexas”, conclui.

O Paintball Estratégico aconteceu na  Arena Wood Paintball (https://www.arenawoodpaintball.com.br/), que apoiou o evento. Outra curiosidade foram os brindes com os quais foram presenteados os alunos. O chaveiro foi impresso no Fablab da Universidade La Salle.

 

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