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As férias do meio ano foram inesquecíveis a aluna de Relações Internacionais, Maria Eduarda Tomasini. Ela optou por uma modalidade diferente de intercâmbio, o voluntariado. Durante 25 dias viajou pelo continente africano passando pela Zâmbia, África do Sul e Tanzania. No último país, autuo como professora voluntária de inglês em um pequeno vilarejo chamado Mang’ula que fica 8 horas de ônibus de Dar es Salaam. O Pamoja Children Care Project é um projeto local organizado por moradores do vilarejo. A escola de pré-alfabetização e alfabetização atende crianças entre 2 e 6 anos. “Gideon, morador que idealizou o projeto, tinha percebido que a distância da escola do governo do vilarejo fazia com que muitas crianças ficassem pelas ruas, já que os pais não podiam se deslocar todos os dias para levá-las e buscá-las. Ele também queria apoiar as crianças mais pobres ou de ambientes mais complicados”, explica Maria Eduarda. Atualmente, 70 crianças são atendidas por três professores, além dos voluntários. “Realizei essa viagem tendo como principal objetivo o aprendizado. Eu sabia que seria uma viagem incrível em termos culturais e, por esse período, vivi uma realidade totalmente diferente da minha. Isso fez com que eu aprendesse muito, e refletisse muito também. Na escolinha enquanto ensinamos inglês, aprendemos swahili (idioma falado na Tanzânia) com as crianças e com os professores”, conta.

Hospedagem na comunidade

Maria Eduarda participou do projeto com uma amiga. Elas foram recebidas por uma família local: “Durante nossa estadia, contamos com o apoio de uma família que nos recebeu. Apesar de dormirmos em uma guest house, por escolha nossa, fazíamos todas as refeições com a nossa família e passávamos a maior parte do tempo acompanhadas deles, que sempre demonstraram muita atenção e carinho com a gente”, relata. O contato com a família, segundo Maria Eduarda, foi essencial para adaptação a cultura e idioma local. A aluna define a experiência como inesquecível: “O trabalho voluntário me permitiu conhecer pessoas incríveis e me proporcionou uma vivência local no vilarejo, me aprofundei nos costumes e conheci de uma forma muito mais intensa a cultura do lugar. Foi incrível, um aprendizado que talvez nunca tenha imaginado ter!”, finaliza.

 

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