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Na noite dessa segunda-feira (11), iniciou a rodada de entrevistas do projeto “Com a palavra, os canditados: o futuro do Rio Grande do Sul em pauta”. O primeiro a subir ao palco na Universidade La Salle foi o pré-candidato Luis Carlos Heinze, do PP.

Sobre a dinâmica

A exemplo do que está programado para todos os pré-candidatos, o convidado teve um momento inicial para apresentar suas propostas. Após, o Prof. Dr. Daniel Achutti, coordenador da Área de Direito e Política, introduziu a rodada de perguntas, com a mediação da jornalista Maíra Gatto, que atua no Marketing da Universidade.

O público também pôde fazer questionamentos, que foram escritos em papeis distribuídos pela organização do evento durante as falas e entregues para o pré-candidato.

Heize foi perguntado duas vezes sobre o tema Educação, principalmente ligada à pesquisa científica. A primeira foi feita pelo Prof. Achutti e a segunda pela plateia. Confira:

1 - Considerando que existem várias pesquisas em segurança pública aqui no Rio Grande do Sul, não só aqui dentro, mas em outras universidades, como o senhor enxerga o papel dos pesquisadores em segurança pública e qual é o papel do próprio estado no financiamento desse tipo de pesquisa, enquanto fomentador desse importante tópico que afeta todos nós no nosso cotidiano?

Por onde eu tenho andado existe o clamor pela segurança pública e não é somente nos grandes centros. Aqui em Canoas, Porto Alegre e Caxias, por exemplo, é pior. Mas em qualquer cidade do interior, a maior preocupação é com a segurança pública.

Um pai e uma mãe não podem sair para jantar à noite, tomar um sorvete na praça despreocupadps e isso hoje a gente está enxergando no RS e Brasil inteiros. Já temos uma equipe trabalhando para pensar o que podemos fazem em relação a isso, com a exiguidade de recursos que nós temos.

As pesquisas e os trabalhos... recebi agora, recentemente o trabalho feito pelo prefeito de Nova Iorque, sobre como ele fez esse combate. Claro, na situação dele, havia dinheiro para ser investido. Para nós, isso é uma dificuldade.

Nosso primeiro passo será equilibrar as finanças do estado, esse é meu primeiro objetivo: pagar em dia o salário, que eu sei da extrema dificuldade. (...) Primeiro, honrar o compromisso, pagar o soldado da Brigada Militar, o salário do policial civil, pagar o professor, para que estejam estimulados a trabalhar. Eu sei, pelos números que eu estou olhando, (...), que isso será uma dificuldade tremenda para cumprir o que tenho externalizado.

Os trabalhos e pesquisas que tiverem sobre isso serão bem-vindos, para que a gente possa estimular resultados. Por exemplo, a questão dos presídios. O pessoal está estudando como fazer para separar, por exemplo, a Susepe da Secretaria de Segurança Pública, para que a Secretaria possa se dedicar mais ao combate da criminalização.

O instituto Floresta, neste momento, também está fazendo um grande trabalho angariando dinheiro (...). As pesquisas, para nós, são bem-vindas e o que pudermos investir e fazer para aumentar a segurança, faremos.

2 - Pergunta: Quais são as propostas para a pesquisa no Rio Grande do Sul, quando e como realizará investimentos na Fapergs, qual orçamento previsto para o órgão ou, senão, as prioridades de financiamento?

Nós ainda estamos montando o plano de governo (...) sobre os investimentos específicos de pesquisas, nós vamos estudar essas fundações que estão sendo extintas.

Citei para vocês a Secretaria de Ciências e Tecnologia, que nós vamos rever essa situação, em cima de casos como a TecnoPuc, Tecnosinos e outras universidades. (...). Na pesquisa, nós ainda não temos orçamento, mas estamos trabalhando nisso.

Eu tenho uma equipe que trata da segurança pública, tenho gente trabalhando a educação, um grupo trabalhando previdência, temos vários grupos se dedicando e aceito sugestões. Se alguém é ligado a Fapers e quiser nos passar, por favor! Nosso plano de governo não está fechado, estamos trabalhando há pouco mais de um mês, não temos todas as informações, mas todos o encaminhamento já tenho. Carro chefe e o macro eu já tenho.

Os investimentos em pesquisa que pudermos fazer, nós teremos que fazer. E nós vamos estudar bem essas questões que o governo atual está fazendo em cima das fundações.

Eu acho um absurdo, por exemplo, a Fundação de Economia e Estatística: estamos dentro de uma universidade. O governo contratou uma universidade de São Paulo para fazer uma pesquisa sobre a economia do Rio Grande do Sul. Será que nós não temos, aqui no estado, gente com capacidade para fazer isso? Eu vou pensar diferente nessa situação, não dessa forma que foi feito, no atropelo, nessas condições atuais.

Programação

O segundo pré-candidato será Jairo Jorge, do PDT, no dia 19/06, às 19h30min. Em breve serão divulgadas as datas das entrevistas dos demais candidatos, que ainda podem sofrer alterações em função das agendas de campanha.

Com a palavra, os canditados: o futuro do Rio Grande do Sul em pauta

Trata-se de uma realização da Universidade La Salle, com o patrocínio da CDL Canoas e a parceria da OAB Canoas e do Diário de Canoas

As atividades acontecem no campus em Canoas (Av. Victor Barreto, 2288) e são abertas ao público. “É papel da Universidade ser protagonista junto a sua comunidade. Diante das inúmeras dificuldades que ainda temos hoje em um país como o Brasil precisamos prestar o exercício da democracia, no sentido de permitir que todos possam esclarecer e trazer suas propostas de governo e serem ouvidos por nossa comunidade acadêmica”, contextualiza o Assessor de Assuntos Internacionais e Interinstitucionais da La Salle, Prof. Dr. José Alberto de Miranda.
 

Confira a cobertura fotográfica completa.

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