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Quanta vida passa pela gente ao longo de 30 anos? No caso do Bona, dono do Bar do Bona, localizado na Universidade La Salle, centenas de vidas. “Tinha um casal, que estudava lá na escola. Começaram a namorar, fizeram faculdade, casaram e tiveram uma filha. A guria fez faculdade, também foi minha cliente. As gerações passam aqui pelo balcão, é legal lembrar disso”, conta Luiz Antônio Bonacina, o Bona, aos 65 anos. Trinta deles dedicados aos restaurantes e lancheiras na Universidade La Salle.

Como tudo começou

Em 1988, o empresário se instalou em um espaço localizado na área do Colégio La Salle. “A faculdade tinha pouco movimento, 80% dos alunos eram do colégio”, relembra. Depois Bona abriu espaços para atender o público onde hoje é o RU e outro em um espaço onde posteriormente foi construída a Biblioteca da Universidade. Mais recentemente o Bar do Bona passou para o espaço onde está atualmente, entre o Prédio 15 e as Clínicas Unilasalle.

Pão com molho era o carro chefe

O empresário lembra que muito mudou nesse meio tempo. “Quando iniciei, a lancheira que já funcionava aqui vendia duas variedades de salgados. Então eu sugeri o pão com molho e fazia sucesso, um comprava e dez comiam”, conta gargalhando. Até hoje Bona relata que professoras que fizeram magistério voltam à Universidade em busca do pão com molho, para matar a saudade do sabor e das lembranças. Hoje são muitas as opções, mais de 20 tipos que podem ser escolhidos direto no balcão com a dona Marli Chagas, que trabalha com Bona há 29 anos. “Alguns clientes eu já sei até o que vão pedir. Já sei como gostam do café”, relata, Marli, com orgulho de quem construiu muitas relações e amizades nessas quase três décadas.

Clientes e amigos

No pé do balcão Bona, Paulo de Castilhos e Antônio Rolim trocam ideia com cumplicidade. Os dois clientes, que integram o mesmo grupo de escoteiros, carregam também a gratidão por Bona. “Ele é um bem-feitor do movimento escoteiro, a gente usa o sítio dele para atividades, o carro dele para transportar as coisas”, conta Castilhos.

“Não trabalhei um só dia“

Ao falar da relação com o trabalho, Bona chega diariamente na La Salle às 7h da manhã e sai às 21h, os olhos brilham. Ele conta que já recebeu homenagens de alunos em formaturas e que o que mais gosta na rotina é o convívio com a comunidade lassalista.  “Quando tu fazes uma coisa que gosta não é trabalho”, conclui.

 

 

 

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