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Quando iniciou o curso de Nutrição na Universidade La Salle, em 2002, a aluna Carolina Capellari Simon não imaginava os desafios que estavam por vir. Em meio a estágios, trabalho e estudos ela concluiu o curso em 2010. Mas foi em 2014 que aconteceu uma grande mudança em sua vida. “Eu reencontrei meu marido após 10 anos sem vê-lo. Éramos namorados na adolescência e após nos reencontrarmos, casamos. Ele foi o maior motivo para eu ir morar em Londres”, conta. Ao chegar em outro país ela começou a se preparar para atuar como nutricionista, indo contra a tendência da maioria dos brasileiros, que acaba atuando em subempregos e não em suas carreiras de origem quando opta por morar em Londres. Ela estudou inglês, fez umas pós-graduação e começou a atender alguns pacientes como Nutritional Therapist. “Aqui existem várias formas de trabalhar com a nutrição, porém o título de Dietitian é o que equivale ao de nutricionista no Brasil. O setor privado de saúde é muito forte, temos a possibilidade de trabalhar com pacientes de diversos lugares do mundo por ser uma metrópole multicultural”, explica. Ela aponta ainda algumas diferenças entre a atuação dos Nutricionista no Brasil e no Reino Unido: “Aqui a atuação da nutricionista em escolas, restaurantes e instituições do setor público e privado na grande maioria das vezes não é obrigatória. Os atendimentos online aqui são permitidos, coisa que ainda não conquistamos no Brasil. A área tecnológica é muito mais desenvolvida e acessível, portanto você tem a possibilidade de investir em equipamentos que seriam praticamente inacessíveis no Brasil”, detalha.

Atualmente, Carolina atua como Nutricionista em uma clínica em Londres, próximo a Canary Wharf, região conhecida como um dos centros empresariais da cidade. “Aguardo meu registro de Dietitian (que me permite trabalhar em instituições do governo, atuar em hospitais e com pacientes em cuidado especial de saúde). Esse processo leva tempo, custa caro e envolve bastante burocracia. O título de Dietitian é protegido por lei aqui na Inglaterra e requer um processo de validação bem cansativo”, explica. A base salarial para um nutricionista na Inglaterra é de 25 a 40 mil libras por ano, porém os custos também são altos. “O valor dos aluguéis em Londres, impostos, custos com seguro de trabalho (obrigatório aqui), investimentos em marketing, equipamentos, cursos de aperfeiçoamento e anuidades dos órgãos reguladores também são altos. Quanto mais estrutura e organização você tiver, mais seu negócio progride, como qualquer empresa, aqui esses fatores são essenciais”, pondera a nutricionista.

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